Hoje, resolvi falar sobre esse tema, pois apesar dele afligir muito os pais e cuidadores, muitas vezes ele é confundido com os pesadelos – e os pais acabam esquecendo-se de relatar ao Pediatra.
O que a criança pode apresentar durante o quadro do Terror Noturno?
– Gritos
– Choro e agitação
– Suor
– Medo intenso: a criança fica inconsolável
– Olhos arregalados
– Pode chegar a sair da cama
– Pode correr pela casa
Geralmente ocorre na primeira metade da noite
Caso sua criança já tenha apresentado alguma das características acima, fique atento nesse período da noite e observe se isso não vai se repetir.
Costuma durar de 1 a 3 minutos.
Parece durar muito mais que isso, pois o episódio é extremamente aflitivo, mas na verdade, costuma ser rápido – mas pode durar mais, o fato de durar mais não indica gravidade.
Os episódios de Terror Noturno não costumam ser diários, eles geralmente são semanais ou mensais
Caso seu filho tenha apresentado um episódio que você considerou como Terror Noturno conte ao Pediatra do seu filho, ele poderá o acalmar e em um próximo episódio você estará mais seguro e saberá como agir.
Fique atento às crianças que tem entre 2 e 5 anos.
Essa é a faixa etária mais comum – mas pode ocorrer antes ou depois disso.
O Terror Noturno é considerado uma parassonia.
Parassonia nada mais é que um distúrbio no sono.
Não tem nenhuma associação com doenças mentais.
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Não tem nada a ver com pesadelo.
No pesadelo a criança acorda e conta uma história.
No pesadelo a criança lembra-se do que aconteceu.
E o pesadelo geralmente ocorre na segunda metade da noite.
No Terror Noturno a criança fala enquanto está dormindo, tem o quadro de agitação e medo intenso, mas não se lembra de nada na manhã seguinte.
Tem algumas coisas que fazem aumentar o Terror Noturno
– Privação de sono
– Cansaço extremo
– Estresse
– Febre
– Sons e luzes
– Dormir com a bexiga cheia
– Dormir fora de casa: caso seu filho tenha apresentado episódios de Terror Noturno e vá dormir fora de casa, comunique quem for ficar com ele e alerte sobre o que deve ser feito.
Jamais chacoalhe a criança e nem grite com ela.
Isso pode intensificar o episódio ou causar angústia na criança.
Não tente acordar a criança.
Deixe com que o episódio acabe sozinho.
O melhor a ser feito: obstruir escadas colocar grades nas janelas e trancar bem as portas.
Geralmente não tem tratamento
Conforme a criança vai crescendo os episódios vão desaparecendo.
Existem duas situações em que um tratamento é indicado
– Quando a criança não está dormindo tempo suficiente
– Quando há risco à segurança da criança: por exemplo, crianças que chegam a levantar da cama e tem escadas na casa ou janelas sem grade.
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