– Causador da doença: vírus
– Forma de transmissão: picada de mosquitos.
– No momento, apenas os mosquitos Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus no Brasil e isso só tem ocorrido em zonas rurais
– Nossa preocupação é que o vírus retorne aos centros urbanos e passe a ser transmitido também pelo Aedes aegypti
– No Brasil, os últimos casos de febre amarela urbana ocorreram em 1942, no Acre.
– 90% dos casos não dão sintomas ou dão poucos sintomas
– 10% têm sintomas: febre, dor de cabeça, sangramentos, lesão no fígado e no rim
– Somente a forma sintomática é preocupante.
– Não tem tratamento específico.
– Ocorre mais entre os meses de janeiro e abril.
– Melhor forma de prevenção: vacina
– Estados que estão fora da recomendação da vacina: Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Rio de Janeiro
Como foram registrados casos suspeitos no Espírito Santo (nos municípios de Ibatiba, São Roque do Canaã, Conceição do Castelo, Colatina, Baixo Guandu e Iúna), foram liberadas doses de vacinas para moradores da divisa com Minas Gerais.
Características gerais da vacina
– Duração da vacina: 10 anos.
– Reações da vacina: febre, dor de cabeça e dor no corpo.
– Esta vacina pode ser feita após os 6 meses de vida.
– Caso nunca tenha sido vacinado, tem que vacinar 10 dias antes de viajar
– Em viagens Internacionais deve-se seguir o regulamento de cada país
Recomendações da vacina de acordo com a idade da criança
– Entre 6 e 9 meses só em caso de emergência epidemiológica ou viagem para áreas de risco: 1 dose agora + 1 reforço pelo menos 30 dias após a 1ª dose
– Entre 9 meses e 5 anos: 1 dose aos 9 meses de vida + 1 reforço aos 4 anos
– Entre 9 meses e 5 anos e não foi vacinado aos 9 meses: 1 dose agora + 1 reforço pelo menos 30 dias após a 1ª dose
– Se tomou as 2 doses da vacina e tem mais de 5 anos: não precisa mais vacinar, está protegido
– Se tomou só 1 dose e tem mais de 5 anos: receber 1 reforço da vacina, ainda que seja adulto
– Se tem mais de 5 anos e nunca foi vacinado: 1 dose agora e 1 reforço após 10 anos
Quem não pode vacinar
– Menores de 6 meses
– Gestantes
– Crianças alérgicas ao ovo
– Crianças com qualquer tipo de imunodeficiência, que estejam usando corticóide ou fazendo qualquer tipo de tratamento imunossupressor: na dúvida, consulte sempre o pediatra antes.
Mães que amamentam crianças menores de 6 meses devem evitar a vacina e caso tenham que ser vacinadas devem suspender o aleitamento materno por 28 dias após a vacina
– Com 60 anos ou mais: consulte o médico antes
Fonte: Ministério da Saúde